Mas mesmo assim, paralisada por um suposto medo de altura, nunca tinha tido a iniciativa de me pensar lá em cima, até que um dia, voilà, ganhei o passeio.
Demorei um tempão pra agendar, talvez tomando coragem e me adaptando à idéia. Até a manhã do passeio (que aconteceu a tarde, já que o mês de julho é propicio para passeios tanto pela manhã quanto pela tarde) eu torcia para que chovesse, ventasse ou qualquer coisa que fizesse com que me telefonassem e dissessem que o balão não poderia subir, mas não. Dia perfeito! Sabadão de sol brilhando, céu azul sem nem uma única nuvenzinha, temperatura boa. Recebo a confirmação do passeio e lá vou eu, o caminho inteiro pensando algo como “o que é que tô fazendo? mal consigo ficar numa sacada!”.
Ah, mas quando cheguei na área de saltos do Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva/SP, de onde sobem grande parte dos passeios de balão, toda aquela movimentação, os paraquedistas, os aviões, tudo aquilo mudou por completo minha disposição. É uma energia quase palpável e todo o meu medo ou ansiedade se desvaneceu.
É um passeio apaixonante. Algo da magia de Julio Verne com um quê de romantismo por se saber voando da maneira mais antiga.
E o meu medo de altura? Que medo? Eu quero é mais!
Ahh tem mais gente que para pra ver o balão passar, viu! (foto com zoom)
Tudo bem que eu não passei cinco semanas no balão, nem atravessei algum continente, mas foi uma experiência linda. E minha.
2 verbalizaram comigo:
Oi minha amiga blogueira!! "Viajei" neste post! Que visões maravilhosas.
Ah! E obrigada por elogiar minhas "artes"...estava com saudades!
Taís, que aventura, heim?
E que coragem. Não sei se eu faria esse passeio...
Mas com certeza tem mais essa aventura pra lembrar e contar. rs!
bjs
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